08/Abr/2021
Segundo o adido do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) em Brasília (DF), a produção brasileira de milho na temporada 2021/2022 deve somar 114 milhões de toneladas. O volume representa aumento de 8,6% ante a estimativa para 2020/2021, de 105 milhões de toneladas. A área de milho deve aumentar 500 mil hectares, para 20 milhões de hectares. Os preços do grão no Brasil devem continuar altos pelo menos até o fim de 2021, levando em consideração a forte demanda interna e externa.
Assim como no ciclo atual, os produtores brasileiros devem ser incentivados no ano comercial 2021/2022 a expandir o plantio de milho, principalmente na Região Centro-Oeste. O Brasil poderá facilmente bater o recorde de produção. No entanto, o resultado da próxima temporada vai depender do plantio da 2ª safra de 2021 dentro da janela ideal, assim como de padrões climáticos normais. A previsão inicial do adido para as exportações brasileiras de milho em 2021/2022 é de 40 milhões de toneladas, um aumento de 8,1% ante a estimativa para este ano, de 37 milhões de toneladas. A projeção é baseada na expectativa de maior produção e na probabilidade de que o dólar continue forte ante o Real.
Porém, a diminuição dos estoques e a crescente demanda interna dos setores de aves, pecuária de corte e etanol devem elevar o consumo doméstico e diminuir o volume de milho disponível para exportação. O consumo interno de milho em 2021/2022 deve totalizar 72 milhões de toneladas, 1,4% mais do que a estimativa para a temporada atual, de 71 milhões de toneladas. A projeção reflete a expectativa de crescimento dos setores de aves e pecuária de corte, assim como a expansão da produção de etanol de milho no País. Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.