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11/Mai/2021

Preços do milho seguem em alta no mercado físico

Os preços do milho seguem em trajetória ascendente e ultrapassando marcas. Na última semana, o Indicador Cepea/Esalq/BM&F superou a barreira dos R$ 100,00 por saca de 60 Kg, assim como os futuros do cereal negociados na B3. Os compradores tentam conter as altas de preços, mas quando precisam de fato adquirir volumes, se veem obrigados a pagar mais pelo produto. Assim, quantidades consideráveis foram comercializadas com consumidores domésticos em Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. Na Região Sul, a queda de braço entre comprador e vendedor está mais acirrada e os reportes de acordos têm sido raros. Quanto à 2ª safra de 2021, a negociação antecipada continua travada.

As previsões meteorológicas seguem apontando clima seco e quente para as áreas produtoras, que podem trazer ainda mais perdas. Em Mato Grosso do Sul, na região de Dourados, a indicação é de R$ 100,00 por saca de 60 Kg FOB, para retirada em maio e pagamento em 30 dias. Em relação à negociação antecipada da 2ª safra de 2021, as vendas estão paradas, já que produtor ainda se preocupa com as condições climáticas antes de travar mais lotes. Os compradores indicam R$ 85,00 por saca de 60 Kg FOB, para retirada em julho e pagamento em agosto, sem interesse de venda de produtor.

No Paraná, na região dos Campos Gerais, os compradores indicam R$ 102,00 por saca de 60 K, para retirada imediata e pagamento em 30 dias, mas os vendedores desejam valores mais altos. A demanda vem de compradores da região norte do Paraná. Granjas ainda tentam originar lotes a R$ 100,00 por saca de 60 Kg, nos mesmos prazos. Para entrega imediata no norte do Paraná, a indicação de compra CIF está entre R$ 105,00 e R$ 106,00 por saca de 60 Kg, para pagamento em 30 dias. Os compradores estão adquirindo milho de acordo com a necessidade. A expectativa ainda é de que a chegada de milho importado traga um alívio para os preços, mas o clima seco segue afetando as lavouras de 2ª safra do Estado. Para a negociação antecipada da safra de verão (1ª safra 2021/2022), os vendedores, atentos à rápida elevação dos preços, preferem aguardar.