30/Jun/2021

Segundo o relatório do adido do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), a produção brasileira de milho na temporada 2020/2021 deve somar 94 milhões de toneladas. O volume representa queda de 11 milhões de toneladas, ou 10,5%, ante a projeção divulgada em abril, de 105 milhões de toneladas. A redução se deve à piora da perspectiva de rendimento para a 2ª safra de 2021, após atrasos no plantio e condições secas persistentes nas principais regiões de cultivo. A previsão, se confirmada, representará o menor volume desde 2017/2018, quando uma seca severa afetou a produtividade.

Para 2021/2022, a projeção foi elevada de 114 milhões para 116 milhões de toneladas. A expectativa é de que os preços no Brasil continuem elevados pelo menos até o fim de 2021, refletindo a forte demanda interna e externa e a produção abaixo do esperado em 2020/2021."Assim como neste ano, os produtores brasileiros devem ser incentivados no ano comercial 2021/2022 a expandir o plantio de milho, principalmente na Região Centro-Oeste.

A estimativa de exportações em 2020/2021 foi reduzida em 10 milhões de toneladas, para 27 milhões de toneladas, o que representaria uma queda de 23% na comparação anual. A fraqueza do Real deveria estimular grandes volumes de exportação, mas a forte redução dos rendimentos projetados deve limitar o volume de milho disponível para exportação. Além disso, a demanda doméstica de criadores continua a limitar o potencial de alta das vendas externas. Para 2021/2022, a estimativa de exportações foi mantida em 40 milhões de toneladas. Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.