14/Jul/2021
Os futuros de milho fecharam em alta nesta terça-feira (13/07) na Bolsa de Chicago, com traders cobrindo posições vendidas após a desvalorização de 10,8% acumulada na semana passada. O vencimento dezembro do grão subiu 7,75 cents (1,45%) e fechou a US$ 5,40 por bushel. A percepção é de que a queda da semana passada pode ter sido exagerada, pois boa parte da área de milho nos Estados Unidos ainda enfrenta uma forte seca e que geadas prejudicaram ainda mais a 2ª safra de 2021 no Brasil.
Em seu relatório mensal de oferta e demanda, publicado na segunda-feira (12/07), o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) cortou em 5,5 milhões de toneladas sua estimativa para a produção total de milho no Brasil em 2020/2021, de 98,5 milhões de toneladas para 93 milhões de toneladas. Na semana passada, a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) tinha reduzido sua estimativa de 96,4 milhões de toneladas para 93,4 milhões de toneladas. Porém, essas estimativas são conservadoras e a produção deve ser bem menor.
O USDA elevou a previsão de safra nos Estados Unidos de 380,76 milhões de toneladas para 385,21 milhões de toneladas. As reservas domésticas de milho em 2021/2022 foram aumentadas de 34,47 milhões de toneladas para 36,37 milhões de toneladas. O USDA informou separadamente, em seu relatório semanal de acompanhamento de safra, que 65% da safra de milho dos Estados Unidos apresentava condição boa ou excelente até o dia 11 de julho, alta de 1% ante a semana anterior. Um ano antes, essa parcela era de 69%.