27/Jul/2021
De acordo com análise do Boletim de Monitoramento Agrícola da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), elaborado com base nas condições observadas nas primeiras semanas deste mês, a região Centro-Oeste, responsável pela maior produção de grãos do País, sentiu os efeitos da falta de chuvas na primeira quinzena deste mês, sobretudo para o milho 2ª safra de 2021. Houve restrição hídrica para as lavouras ainda em enchimento de grãos, semeadas fora da janela ideal. No entanto, o tempo seco favoreceu a maturação e a colheita do milho e do algodão.
Sofreram essas restrições os estados de Mato Grosso do Sul e São Paulo, onde a média do armazenamento hídrico no solo foi baixa. Aliado a isso, há a expectativa de impacto na produtividade do milho devido à incidência de geadas no Paraná, São Paulo, Mato Grosso do Sul e Goiás, especialmente nas lavouras em estádios reprodutivos. A umidade do solo, porém, foi suficiente para o desenvolvimento do milho 2ª safra no Paraná. As chuvas apresentaram maiores acumulados na Região Norte e no litoral da Região Nordeste do País.
Nas Regiões Centro-Oeste, Sudeste e MATOPIBA (Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia), a ausência de chuvas foi favorável para as operações de colheita da 2ª safra de 2021, como o milho e o algodão. Com relação à safra de inverno, o comportamento tem apresentado padrões satisfatórios de desenvolvimento. Na Região Sul, para o trigo que está em estádios iniciais, não se estima perdas até o momento. Apesar da pouca chuva, foi possível avançar com a semeadura e o desenvolvimento do cereal nos principais Estados produtores. Fonte: Suinocultura Industrial. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.