11/Nov/2021
A comercialização segue lenta no spot do milho, cujos preços continuam praticamente estáveis. Nem mesmo o relatório mensal do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) mexeu com as cotações internas, já que as exportações do grão, de fato, seguem retraídas em relação a outros anos. Assim, o consumo tem ido predominantemente para o mercado interno. Mais à frente, é possível que os lotes remanescentes da safra passada comecem a ser desovados, pois os produtores precisam abrir espaço para a safra de verão (1ª safra 2021/2022). É o que apostam compradores, que seguem abastecidos até a próxima colheita, sobretudo as grandes agroindústrias.
Em Mato Grosso do Sul, na região de Dourados, a comercialização de milho continua avançando pouco. Os compradores indicam R$ 74,00 por saca de 60 Kg FOB, para retirada imediata e pagamento em 30 dias. Não há muito interesse de compra. A negociação antecipada da 2ª safra de 2022 está ainda mais lenta. Tradings e empresas do mercado interno vêm mantendo suas indicações ao redor de R$ 70,00 por saca de 60 Kg FOB, para retirada em julho do ano que vem e pagamento em agosto.
No Paraná, na região norte, há registro de negócios pontuais a R$ 86,00 por saca de 60 Kg CIF Maringá, para entrega imediata e pagamento em janeiro. De maneira geral, as indicações de compra estão na faixa de R$ 82,00 por saca de 60 Kg CIF, para entrega em novembro e pagamento em janeiro no Porto de Paranaguá; e R$ 81,00 por saca de 60 Kg FOB Maringá, para embarque e pagamento imediatos. Para a safra de verão (1ª safra 2021/2022). há registro de negócios para o mercado interno a R$ 87,00 por saca de 60 Kg CIF Maringá, para entrega em fevereiro e pagamento em março de 2022. Para a 2ª safra de 2022, a indicação para o Porto de Paranaguá é de R$ 80,00 por saca de 60 Kg, para embarque em agosto e pagamento em setembro de 2022.