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19/Nov/2021

Preço do milho estável com demanda enfraquecida

Os negócios com milho no mercado interno evoluem pouco nas principais regiões produtoras. Os consumidores domésticos alegam que estão abastecidos até o fim do ano e se afastam da comercialização. Em Mato Grosso do Sul, os exportadores demonstram interesse em novos negócios, mas não há acordo com vendedores quanto ao preço. No Paraná, os valores pedidos pelos vendedores também acima do que as tradings estão dispostas a pagar, e, com isso, a liquidez é baixa.

No Paraná, na região oeste, a comercialização segue travada. Há dificuldade de encontrar compradores interessados para o fechamento de novos negócios, além do desacordo sobre preços. Para a temporada 2021/2022, a demanda para está praticamente congelada. Os compradores aguardam para avaliar qual será o comportamento dos preços. Por outro lado, a falta de chuvas e eventual estresse hídrico para as lavouras da safra de verão (1ª safra 2021/2022), que estão implantadas, preocupa os produtores.

Em Mato Grosso do Sul, na região de Dourados, há demanda para exportação, mas os preços indicados por tradings ainda não alcançam os valores indicados por produtores, o que tem inviabilizado a concretização de negócios. Os compradores indicam R$ 82,00 por saca de 60 Kg CIF ferrovia em Maringá (PR) e R$ 85,00 por saca de 60 Kg CIF Porto de Paranaguá, valores que, descontado o frete, equivaleriam a R$ 72,00 por saca de 60 Kg, para retirada em Dourados até 20 de dezembro e pagamento em meados de janeiro. Para a 2ª safra de 2022, usinas de etanol, empresas de alimentos e exportadores mantêm as indicações em torno de R$ 67,00 por saca de 60 Kg FOB, para retirada em julho do ano que vem e pagamento em agosto, mas os vendedores desejam valores mais altos.