02/Dez/2021

Os futuros de milho negociados na Bolsa de Chicago fecharam em alta nesta quarta-feira (1º/12), mas abaixo das máximas do dia. Traders aproveitaram os preços mais baixos do grão para recomprar contratos, após a perda de 4,1% acumulada nas duas sessões anteriores. Um novo anúncio de venda para o exterior também deu algum suporte aos preços. Segundo o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), exportadores relataram venda de 150 mil toneladas de milho para a Colômbia, com entrega prevista para o ano comercial 2021/2022.

O vencimento março subiu 4,00 cents (0,70%), e fechou a US$ 5,71 por bushel, depois de ter alcançado máxima de US$ 5,76 por bushel. O desempenho do petróleo, que chegou a subir 5% durante o pregão, mas fechou em baixa de quase 1%, fez com que o milho devolvesse ganhos. As oscilações do combustível fóssil afetam a competitividade relativa do etanol, que nos Estados Unidos é feito principalmente com milho. Dados mostraram que a produção de etanol nos Estados Unidos diminuiu na semana passada. De acordo com a Administração de Informação de Energia, a produção média foi de 1,035 milhão de barris por dia na semana até 26 de novembro.

O volume representa queda de 4,1% ante o registrado na semana anterior, de 1,079 milhão de barris por dia. Os estoques do biocombustível aumentaram 0,50%, para 20,3 milhões de barris. Traders também estão preocupados com o atraso da Agência de Proteção Ambiental dos Estados Unidos (EPA) em publicar os volumes obrigatórios de mistura de biocombustíveis para 2022. O prazo para a publicação dos volumes terminou na terça-feira (31/11). Essa demora pode pressionar as cotações de milho a partir de agora.