07/Dez/2021

O produtor continua limitando a oferta, o que trava a comercialização de milho no spot no País. Nem mesmo para exportação é verificado o mesmo movimento de dias atrás, quando grandes volumes foram negociados, com tradings aproximando suas propostas de compra mais perto do que vendedor estava pedindo. Neste desacordo sobre preços, aparentemente a indicação dos produtores tem prevalecido, já que os preços do grão têm subido.

Os vendedores, atentos ao clima seco que pode prejudicar a safra de verão (1ª safra 2021/2022), têm segurado lotes. Os compradores seguem abastecidos, pelo menos no curto prazo. Dentre os vendedores e demandantes ativos, observa-se disputa acirrada entre os valores de negociação, o que mantém baixa a liquidez no spot nacional.

Em Mato Grosso, na região de Nova Mutum, a procura por milho para exportação no spot esfriou. Tradings indicam R$ 61,00 por saca de 60 Kg. Os consumidores do mercado interno não apresentam indicações firmes. Quanto à 2ª safra de 2022, os compradores indicam entre R$ 64,00 e R$ 65,00 por saca de 60 Kg FOB, para retirada em julho do ano que vem e pagamento em agosto. Os vendedores não demonstram interesse em negociar.

No Paraná, na região dos Campos Gerais, os preços do milho se mantêm estáveis e o mercado é lento, pois as indicações de venda estão acima do que o comprador propõe. As fábricas indicam R$ 83,00 por saca de 60 Kg FOB Ponta Grossa, para retirada imediata e pagamento em 10 dias. Em relação à negociação antecipada da safra de verão (1ª safra 2021/2022), as fábricas indicam R$ 80,00 por saca de 60 Kg CIF, para embarque em fevereiro e pagamento em março de 2022.