16/Dez/2021
A comercialização de milho no País segue pautada pelas condições climáticas nas lavouras da safra de verão (1ª safra 2021/2022) na Região Sul do País, que já enfrentam perdas por causa da estiagem, mesmo tendo chovido em alguns pontos nesta semana, sobretudo no Paraná. No Estado, o mercado de milho segue travado. Na região dos Campos Gerais, os preços estão estáveis e firmes. Mas, o produtor não tem interesse em vender ou o comprador a adquirir novos lotes, já que está abastecido pelo menos até o início do ano que vem. A volta das chuvas ao Estado nesta semana também aliviou a apreensão do mercado.
A indicação de compra é de R$ 85,00 por saca de 60 Kg FOB, para retirada até 20 de dezembro e pagamento no desembarque. Apenas lotes pontuais giraram por este valor, para o mercado doméstico. Para liberar volume maior de milho, os vendedores desejam valores mais altos (R$ 90,00 por saca de 60 Kg, para embarque e pagamento em janeiro). Para negociação antecipada da safra de verão (1ª safra 2021/2022), a indicação de compra é de R$ 85,00 por saca de 60 Kg CIF Ponta Grossa, para embarque em fevereiro e pagamento em março.
Em Goiás, na região de Rio Verde, o mercado também está parado. Os compradores indicam entre R$ 75,00 e R$ 76,00 por saca de 60 Kg FOB, para retirada e pagamento imediatos. Os produtores só querem negociar a partir de janeiro, quando os negócios devem se intensificar, já que haverá uma ideia melhor das condições das lavouras da Região Sul do País. Para a 2ª safra de 2022, os compradores indicam entre US$ 10,50 e US$ 11,00 por saca de 60 Kg, para retirada e pagamento entre junho e julho, sem interesse de venda.