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11/Jan/2022

Futuros em baixa com o fortalecimento do dólar

Os futuros de milho fecharam em baixa nesta segunda-feira (10/01) na Bolsa de Chicago, com o fortalecimento do dólar no mercado internacional e o recuo do petróleo. A alta da moeda norte-americana torna commodities produzidas nos Estados Unidos menos atraentes para compradores estrangeiros, enquanto a queda do petróleo diminui a competitividade relativa do etanol. Nos Estados Unidos, o biocombustível é feito principalmente com milho. O vencimento março do grão recuou 7,00 cents (1,15%), e fechou a 5,99 por bushel.

Ajustes de posição antes do relatório de oferta e demanda do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) também influenciaram os negócios. Segundo analistas, as estimativas de produção e estoques nos Estados Unidos devem sofrer apenas pequenos ajustes. A projeção de estoques globais ao fim de 2021/2022 deve ser reduzida de 305,5 milhões de toneladas para 304 milhões de toneladas. O USDA informou que o volume de milho inspecionado para exportação em portos dos Estados Unidos

aumentou 34,64% na semana passada ante a anterior, para 1,02 milhão de toneladas. Exportadores dos Estados Unidos relataram vendas de 132 mil toneladas de milho para o México, sendo 77 mil toneladas para entrega no ano comercial 2021/22 e 55 mil toneladas para 2022/2023. A colheita do milho safra de verão (1ª safra 2021/2022) no Centro-Sul do Brasil atingiu 3,1% da área total estimada, em comparação com 2,4% um ano atrás. Os três Estados da Região Sul já estão colhendo e, conforme esperado, as produtividades têm ficado bem abaixo do normal por conta da seca. O plantio da 2ª safra de 2022 já ocorre em algumas áreas, mas ainda é bastante pontual.