12/Jan/2022

Os futuros de milho fecharam em leve alta nesta terça-feira (11/01) na Bolsa de Chicago, com o recuo do dólar no mercado internacional e o fortalecimento do petróleo. A queda da moeda norte-americana torna commodities produzidas nos Estados Unidos mais atraentes para compradores estrangeiros, enquanto a alta do petróleo melhora a competitividade relativa do etanol. Nos Estados Unidos, o biocombustível é feito principalmente com milho.

O vencimento março do grão subiu 1,25 cent (0,21%), e fechou a US$ 6,01 por bushel. A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) reduziu nesta terça-feira (11/01) sua estimativa para a produção total do Brasil em 2021/2022, de 117,2 milhões de toneladas para 112,9 milhões de toneladas. Apesar do corte, a nova projeção representa aumento de 29,7% ante a temporada anterior, quando foram colhidos 87 milhões de toneladas. Em 2020/2021, a produtividade foi afetada por uma estiagem na Região Sul do País.

O Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria de Agricultura do Paraná (Seab), informou que a condição das lavouras de milho da safra de verão (1ª safra 2021/2022) no Estado piorou na semana passada. As áreas em condição boa representam agora 32% do total, ante 35% há uma semana. Em situação média, são 39% atualmente, ante 40% na semana anterior; e em condição ruim, 29%, ante 25% na semana anterior. O Deral informou que foi iniciado o plantio de milho da 2ª safra de 2022 no Estado. Até o dia 10 de janeiro, 1% da área prevista tinha sido semeada.

A perspectiva de clima mais favorável em áreas da América do Sul impediu uma alta mais acentuada das cotações. De acordo com meteorologia, há melhores chances de chuvas na Região Sul do Brasil e tempo mais seco na Região Norte do País a partir do fim de semana, o que deve beneficiar as lavouras. Na Argentina, chuvas esparsas devem retornar no fim de semana e continuar por vários dias, trazendo algum alívio para as plantações.