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14/Jan/2022

Brasil deverá importar milho ao longo deste ano

Com a quebra na safra de verão (1ª safra 2021/2022), empresas consumidoras do cereal devem ir buscar no mercado externo, especialmente na Argentina, volumes complementares para se abastecer. A quebra na safra de verão (1ª safra 2021/2022) do Rio Grande do Sul neste ano pode chegar a 50%, então vai ser necessário trazer milho de fora. A Argentina ia colher entre 55 milhões e 56 milhões de toneladas, hoje se fala de 48 milhões a 50 milhões de toneladas, ainda é suficiente para abastecer o mercado argentino e o Brasil, especialmente o Rio Grande do Sul. A menor oferta na América do Sul vai ter reflexo nos preços, não só pelo preço internacional do milho, mas também pelo câmbio.

Ressalta-se que o Brasil ainda terá a 2ª safra de 2022 para ajudar no abastecimento interno. Contudo, pode haver um descompasso entre a demanda por cereal e a chegada do milho 2ª safra de 2022. Há um consumo grande na Região Sul no primeiro semestre e só produção da safra de verão (1ª safra 2021/2022) local não será suficiente para atender à demanda. Esse grande volume de milho 2ª safra de 2022 só vai chegar no segundo semestre, então há uma preocupação sobre como ajustar a cadeia de produção ao longo desse ano. Entretanto, uma vantagem da safra deste ano é que o plantio foi realizado tão cedo no Paraná que 2ª safra de milho de 2022 entrará um mês mais cedo. Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.