20/Jan/2022
A comercialização de milho evolui pouco no mercado spot. Mesmo com a colheita da safra de verão (1ª safra 2021/2022) em andamento, a disponibilidade do cereal ainda é pequena. Os vendedores estão afastados dos negócios e voltados às lavouras. Na Região Centro-Oeste, o foco dos produtores é na colheita de soja e implantação do milho 2ª safra de 2022. Na Região Sul, a atenção dos produtores está voltada à retirada do milho safra de verão (1ª safra 2021/2022) e ao desenvolvimento da soja. Do lado da demanda, a indústria doméstica também está pouco ativa na negociação, esperando para mensurar a real quebra da produção antes de precificar lotes de maior volume.
No Rio Grande do Sul, na região de Vacaria, a negociação no spot está travada. Os compradores locais indicam entre R$ 101,50 e R$ 102,000 por saca de 60 Kg FOB, para retirada imediata e pagamento em até 30 dias. A comercialização fraca deve-se, principalmente, à retração da ponta vendedora, que sequer fornece indicação de preço. O produtor está focado na colheita do cereal da safra de verão (1ª
safra 2021/2022) e no desenvolvimento da safra de soja, avaliando o impacto do clima nas lavouras e acompanhando a colheita. Para entrega futura, envolvendo grão que está na lavoura, não há referência de preço na região.
Em Goiás, o produtor está focado na colheita de soja e no plantio da 2ª safra de milho de 2022, e, com isso, os negócios estão fracos. Há registro de negócios pontuais a R$ 87,00 por saca de 60 Kg, para retirada imediata e pagamento após 15 dias. Entretanto, a maior parte das indicações de compra atuais está na faixa dos R$ 90,00 por saca de 60 Kg FOB, para retirada imediata e pagamento em até 15 dias. O milho ganhou firmeza em razão dos problemas climáticos da Região Sul. As negociações antecipadas da 2ª safra de 2022 estão paradas. O Estado já vendeu boa parte da produção esperada a valores entre R$ 67,00 e R$ 70,00 por saca de 60 Kg. Os últimos negócios ocorreram no início da semana passada a R$ 70,00 por saca de 60 Kg, para retirada e pagamento em agosto. Desde então, não há indicações.