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23/Mar/2022

Etanol de milho: setor contra tarifa 0 de importação

A União Nacional do Etanol de Milho (Unem) informou que a retirada da alíquota para importação do biocombustível causa extrema preocupação. A medida poderá gerar efeitos adversos e indesejados num momento de instabilidade do mercado, tais como a insegurança jurídica, aumento de custo para indústria nacional, inibição da geração de emprego e o processo de desinvestimento. O ideal seria incentivar a produção de combustíveis mais limpos e de matriz energética renovável.

A Unem reconhece os esforços do governo federal para a contenção da inflação dos preços dos combustíveis, mas defende o diálogo com todos os agentes da cadeia produtiva para encontrar soluções efetivas não somente para os produtores, mas para toda a população. A entidade afirma esperar crescimento na oferta brasileira de biocombustível a partir do segundo trimestre, com a entrada da safra de cana-de-açúcar do Centro-Sul e a de milho de 2ª safra. Além disso, lembra que os investimentos anunciados para novas usinas e expansão das já existentes superam os R$ 6 bilhões.

A produção de etanol de milho saiu de uma produção de 37 milhões de litros na safra de 2013/2014 com projeção de 4,2 bilhões de litros na safra 2022/2023. A expectativa é atingir a produção de 10 bilhões de litros em 2030/2031. A entidade diz ainda que contribui com insumos para proteína animal e com o setor de reflorestamento para a produção de biomassa. A medida proposta pelo governo não deve ter resultado efetivo, e o ideal seria desonerar e estimular a produção nacional. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.