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25/Mar/2022

Preço do milho em baixa e comercialização pontual

A progressiva queda do dólar nos últimos dias, combinada com alguns pregões de perdas na Bolsa de Chicago, está afastando os exportadores do mercado nesta semana, ao menos momentaneamente, diminuindo a demanda de modo geral e a negociação de lotes. Os consumidores domésticos, relativamente abastecidos, vêm reduzindo os preços indicados pelo milho e buscando com menor agressividade fechar negócios. Na Região Centro-Oeste, os vendedores, com pouco estoque da 2ª safra de 2021, não demonstram urgência em negociar. Na Região Sul, a maioria dos produtores tem insistido em valores maiores para se desfazer de lotes.

Em Mato Grosso, na região de Sinop, os consumidores domésticos são os únicos presentes no mercado nesta semana e estão mantendo suas indicações em R$ 78,00 por saca de 60 Kg FOB, para retirada em abril e pagamento em maio, mas não estão saindo negócios. Tem cerealista tentando comprar, mas o produto está escasso. Quanto à exportação, há expectativa de que adquiram mais volume, pois demanda tem, é mais uma questão de preço. Com relação à 2ª safra de 2022, tradings indicam R$ 75,00 por saca de 60 Kg FOB, para retirada em julho e pagamento em agosto.

No Paraná, na região norte, a negociação está enfraquecida. Os preços registram recuo nos últimos dias, com a pressão do dólar. Os compradores internos indicam R$ 96,00 por saca de 60 Kg, para retirada imediata e pagamento em 30 dias. Há registro de negócios pontuais no Porto de Paranaguá entre R$ 103,00 e R$ 103,50 por saca de 60 Kg, para entrega em abril e pagamento no fim de maio. Para negociação antecipada da 2ª safra de 2022, os compradores indicam R$ 97,00 por saca de 60 Kg, para entrega em julho e pagamento no fim de agosto no Porto de Paranaguá, mas os vendedores desejam valores mais altos. Diante do cenário de incertezas sobre acesso a fertilizantes por causa da guerra, os vendedores querem aguardar melhores oportunidades de olho no custo alto esperado para a safra 2022/2023.