27/Abr/2022
De acordo com relatório do adido do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) em Buenos Aires, os produtores argentinos devem colher 52 milhões de toneladas de milho na safra 2022/2023. O volume representa aumento de 500 mil toneladas, ou 0,97%, ante a estimativa para a atual safra 2021/2022, de 51,5 milhões de toneladas. O volume estimado para 2021/2022 é 1,5 milhão de toneladas inferior à expectativa oficial do USDA. A safra 2021/2022 sofreu cortes significativos na previsão da área colhida e na produtividade por causa de um verão muito seco (de dezembro de 2021 a janeiro de 2022).
A área de milho deve reduzir para 6,75 milhões de hectares, queda de 550 mil hectares em 2022/2023 ante a previsão para a atual safra 2021/2022. Preços muito altos dos fertilizantes e a elevação expressiva do custo total de produção em relação à soja justificam o corte da previsão. A Argentina deve exportar 38 milhões de toneladas de milho na safra 2022/2023. O volume é um pouco superior à projeção para 2021/2022 e o segundo maior resultado já registrado.
Caso se cumpra, este será o quinto ano consecutivo em que a Argentina atinge um volume historicamente alto de exportações. O consumo doméstico de milho em 2022/2023 deve totalizar 14 milhões de toneladas na Argentina, um aumento marginal em relação ao período anterior. Quanto aos estoques finais argentinos, espera-se que se mantenham na faixa de 1,6 milhão a 2 milhões de toneladas, o equivalente a um mês e meio de uso, quantidade suficiente para tirar pressão do mercado local. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.