09/Mai/2022

Os futuros de milho fecharam em queda na sexta-feira (06/05) na Bolsa de Chicago. Traders embolsaram lucros após os preços terem alcançado na semana passada o maior nível desde agosto de 2012. O fato de a China não ter comprado grandes volumes de milho dos Estados Unidos nos últimos dias, apesar da oferta restrita da Ucrânia, também pesou sobre os contratos. O último anúncio de venda avulsa para o país asiático foi feito no dia 28 de abril, referente a um volume de mais de 1 milhão de toneladas.

O vencimento julho do grão caiu 12,75 cents (1,60%), e fechou a US$ 7,84 por bushel. Na semana passada, acumulou perda de 3,53%. O plantio de milho nos Estados Unidos continua bastante atrasado, mas a perspectiva é de condições mais favoráveis aos trabalhos de campo nesta semana. De acordo com a meteorologia, o tempo deve ficar mais seco e com temperaturas próximas ou acima da média, uma mudança notável em relação ao frio das últimas semanas. Muitos analistas acreditam que o milho semeado após 10 de maio poderá ter o rendimento prejudicado.

Porém, os preços remuneradores poderão incentivar agricultores a plantar milho mesmo assim. A Bolsa de Cereais de Buenos Aires informou que a colheita de milho na Argentina atingiu 25% da área apta até o dia 4 de maio. Na semana passada, o avanço foi de apenas 0,4%. Muitos agricultores estão dando prioridade à colheita da soja, enquanto aguardam a secagem do milho. A produtividade média nacional está em 6.690 quilos por hectare, e a estimativa de produção foi mantida em 49 milhões de toneladas.