20/Mai/2022
Os futuros de milho fecharam em leve alta nesta quinta-feira (19/05) na Bolsa de Chicago, refletindo o recuo do dólar no mercado internacional e a alta do petróleo. A queda da moeda norte-americana torna commodities produzidas nos Estados Unidos mais atraentes para compradores estrangeiros, enquanto o avanço do petróleo melhora a competitividade relativa do etanol. Nos Estados Unidos, o biocombustível é feito principalmente com milho. Preocupações com o impacto da onda de frio sobre a 2ª safra de 2022 no Brasil também deram algum suporte aos preços. O vencimento julho do cereal ganhou 1,75 cent (0,22%), e fechou a US$ 7,83 por bushel.
Esses fatores, porém, foram contrabalançados pela queda expressiva do trigo. Os dois grãos tendem a se mover na mesma direção porque um é substituto direto do outro em ração animal. Dados semanais de vendas externas dos Estados Unidos vieram dentro da expectativa do mercado. O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) informou que exportadores venderam 435,3 mil toneladas de milho da safra 2021/2022 na semana encerrada em 12 de maio. O volume representa alta significativa ante a semana anterior, mas queda de 36% em relação à média das quatro semanas anteriores. Para a safra 2022/2023, foram comercializadas 588,5 mil toneladas.