25/Mai/2022

Os futuros de milho fecharam em baixa nesta terça-feira (24/05) na Bolsa de Chicago, refletindo em parte o bom progresso do plantio nos Estados Unidos. De acordo com o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), agricultores tinham semeado 72% da área total prevista até o dia 22 de maio, em comparação a 89% um ano antes e 79% na média de cinco anos. Analistas previam um número menor, de 68%.

O vencimento julho do grão recuou 14,50 cents (1,84%), e fechou a US$ 7,71 por bushel. Como esperado, uma grande área de milho e soja foi semeada nos Estados Unidos. Agora, o mercado vai se concentrar mais na condição das lavouras do que no ritmo de plantio. Mesmo com o plantio atrasado em relação à média, se a safra começar a se desenvolver e apresentar boa condição, as preocupações quanto ao tamanho da produção vão diminuir.

Também pesou sobre as cotações a notícia de que Brasil e China assinaram protocolo fitossanitário que permitirá a exportação de milho brasileiro para o mercado chinês. Porém, a assinatura não significa o início imediato das exportações. A S&P Global Commodity Insights disse que a China costuma importar milho dos Estados Unidos e da Ucrânia, e que o Brasil seria uma alternativa para suprir a escassez do grão ucraniano.