26/Mai/2022
A Céleres revisou sua estimativa para a 2ª safra de milho de 2022. A previsão foi reduzida para 86 milhões de toneladas, ante projeção inicial de 92,1 milhões de toneladas. Observa-se uma quebra já dada pela seca em parte da Região Centro-Oeste, especialmente no sudoeste de Goiás e sudeste de Mato Gross. Agora, aguardam-se as consequências da geada nas Regiões Sul e Sudeste e outros desdobramentos da continuidade da seca no Cerrado. Apesar de perdas nas safras de verão (1ª safra 2021/2022) e 2ª safra de 2022, a produção total será recorde, na casa dos 110,7 milhões de toneladas.
Mesmo com safra recorde, os estoques de passagem baixos e o consumo externo e interno firmes devem limitar a recuperação dos estoques em 2022/2023. Para o segundo semestre, com a oferta contida e demanda aquecida, há um viés altista para os preços internos e o produtor que tem capacidade de armazenamento poderá aguardar melhores preços e ter boa remuneração. Contudo, é importante acompanhar volatilidade e possível apreciação do câmbio.
No cenário global há dois fatores a serem monitorados: a incerteza quanto à produção da Ucrânia, bem como acesso às alternativas de escoamento para exportação, e o desenvolvimento da safra norte-americana, que, apesar de atrasada, permanece dentro da janela de plantio. O consumo de milho no País pela pecuária foi estimado em 53,2 milhões de toneladas; para etanol, em 10,3 milhões de toneladas, e a exportação, em 35 milhões de toneladas. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.