22/Set/2022
Segundo a StoneX, a quebra já observada nas lavouras de milho dos Estados Unidos por causa de adversidades climáticas pode representar, mais à frente, uma alta dos preços internacionais do grão. O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) confirmou, em seu relatório de setembro, uma produção menor do que a esperada inicialmente para a safra 2022/2023. Além disso, mesmo sendo grandes produtores, os Estados Unidos também são grandes consumidores do grão, utilizado para produção de ração e de etanol.
Assim, pode ocorrer uma exportação mais fraca de milho, que terá de ser suprida por outros países exportadores, como o Brasil. Tal situação pode sustentar os preços do cereal. Mas, isso vai depender também da recessão nos Estados Unidos (que pode afetar o consumo interno do grão) e da confirmação sobre qual será, de fato, o tamanho da safra de milho norte-americana, além do quanto eles vão conseguir exportar. De todo modo, o balanço global do milho (produção global, estoques e consumo) está apertado, o que é indicativo para a sustentação dos preços. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.