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25/Out/2022

Preços do milho para exportação registram baixas

Compradores e vendedores estão voltando ao mercado. Tradings têm se mostrado menos agressivas nos últimos dias, apresentando propostas inferiores às indicadas por consumidores domésticos. A proximidade da votação do segundo turno das eleições presidenciais tem deixado os produtores mais recuados nas negociações. Alguns citam, além disso, a prioridade dada ao plantio da soja da safra 2022/2023, que coloca a comercialização de milho em segundo plano. As exportações do cereal seguem aquecidas e a oferta continua restrita. Os importadores têm buscado o milho brasileiro por causa da guerra na Ucrânia e das incertezas quanto aos embarques do grão pelo Mar Negro, em razão do conflito.

Em Mato Grosso, na região de Nova Mutum, usinas de etanol e comerciantes indicam R$ 67,00 por saca de 60 Kg FOB, para retirada em novembro e pagamento em 30 de novembro. Boa parte dos produtores está mais preocupada atualmente com o plantio da soja, deixando a realização de negócios em segundo plano. Tradings têm indicado preços mais baixos do que os consumidores domésticos. Com relação à 2ª safra de 2023, os compradores indicam R$ 64,00 por saca de 60 Kg FOB, para retirada entre junho e julho do ano que vem e pagamento em 30 de setembro. No mercado de lotes (negociação entre empresas), a indicação de compra está entre R$ 64,00 e R$ 65,00 por saca de 60 Kg.

No Paraná, na região Campos Gerais, os compradores de menor porte no mercado interno indicam R$ 85,00 por saca de 60 Kg, para retirada imediata e pagamento em 10 dias. No Porto de Paranaguá, a indicação é de R$ 90,50 por saca de 60 Kg, para entrega em novembro e pagamento em meados de dezembro; ou R$ 85,00 por saca de 60 Kg FOB nos Campos Gerais. Os vendedores buscam R$ 86,00 por saca de 60 Kg, para pagamento em 10 dias; ou R$ 90,00 por saca de 60 Kg, para pagamento mais longo FOB nos Campos Gerais. Para a safra de verão (1ª safra 2022/2023), os compradores indicam entre R$ 86,00 e R$ 87,00 por saca de 60 Kg, para retirada em fevereiro e pagamento em março nos Campos Gerais. Os vendedores se mantêm afastados das negociações.