25/Out/2022
Os futuros de milho fecharam em leve baixa nesta segunda-feira (24/10) na Bolsa de Chicago. O mercado foi influenciado em parte pelo recuo do trigo. Os dois grãos tendem a se mover na mesma direção porque um é substituto direto do outro em ração animal. O avanço da colheita nos Estados Unidos e as dificuldades logísticas por causa do baixo nível do Rio Mississippi também pesaram sobre as cotações. O vencimento dezembro do grão cedeu 2,75 cents (0,40%), e fechou a US$ 6,81 por bushel.
As perdas foram limitadas por incertezas quanto à renovação do acordo para o corredor de exportação de grãos no Mar Negro. Essas dúvidas estão fazendo com que traders limitem as apostas em ambas as direções. A perspectiva de uma safra reduzida na União Europeia também impediu uma queda mais acentuada. A Stratégie Grains reduziu na semana passada sua projeção para a safra de milho do bloco, de 52,90 milhões para 50,40 milhões de toneladas, o menor volume em 15 anos. O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) informou que 470.623 toneladas de milho foram inspecionadas para exportação em portos do país na semana até 13 de outubro, alta de 2,38% ante a semana anterior.
O Departamento de Alfândegas da China (GACC) informou que o país importou 1,53 milhão de toneladas de milho em setembro, queda de 56,6% na comparação anual. No acumulado do ano, o país importou 18,46 milhões de toneladas do cereal. Quanto ao Brasil, a AgRural informou que o plantio da safra de verão (1ª safra 2022/2023) atingiu 51% da área estimada para o Centro-Sul do País no dia 20 de outubro, ante 46% uma semana antes e 53% em igual período do ano passado.