25/Nov/2022
A Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar) está instalando armadilhas para capturar a cigarrinha do milho, vetor da doença conhecida como enfezamento do milho, que tem potencial de causar grandes prejuízos. O estudo mais aprofundado da ocorrência e do potencial de infestação é considerado fundamental para entender a dinâmica populacional e a distribuição da doença no Estado. As armadilhas são monitoradas semanalmente pelos fiscais de defesa agropecuária da Gerência de Sanidade Vegetal e enviadas para o Centro de Diagnóstico Marcos Enrietti - CDME/Adapar, para análises de contaminação e avaliação evolutiva da população dos vetores.
O que se observa até agora no campo é o aumento populacional, predominando a infectividade com Fitoplasma ou Enfezamento Vermelho (Maize bushy stunt). Nesse caso, a doença se manifesta no florescimento e na fase de enchimento, o que resulta em grãos pequenos ou chochos. Uma das características é o avermelhamento generalizado da planta, começando pelas pontas, e secando as folhas. Foram observadas poucas amostras que identificariam a infecção com patógenos do Espiroplasma - Enfezamento Pálido (Siproplasma Kunkelii).
Com essa forma de doença, a planta tem crescimento reduzido e as folhas apresentam amarelecimento generalizado. As espigas têm enchimento incompleto, com grãos que também se apresentam pequenos e chochos. É altamente recomendável, quase se tornando obrigatório para conter o aumento populacional, cumprir fielmente as recomendações da pesquisa, que são adotadas pela assistência técnica. É preciso escolher materiais mais tolerantes às doenças, eliminar plantas tigueras de milho, além de medidas de controle, como o uso de inseticidas químicos e biológicos. Tiguera são as plantas de crescem durante o ano, de forma voluntária. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.