29/Nov/2022

Os futuros de milho fecharam perto da estabilidade na Bolsa de Chicago nesta segunda-feira (28/11). O vencimento dezembro subiu 0,75 cent (0,11%) e fechou a US$ 6,68 por bushel. A redução dos embarques dos Estados Unidos, o recuo de mais de 1% do trigo e a alta do dólar ante as principais moedas pesaram sobre os contratos, mas o clima seco na Argentina deu suporte às cotações. O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) reportou que o volume inspecionado de milho em portos dos Estados Unidos diminuiu 39,4% na semana encerrada no dia 24 de novembro. O total passou de 499.068 toneladas para 302.350 toneladas.

As perdas do trigo também pesaram sobre o milho, uma vez que os dois cereais são substitutos na produção de ração. Os contratos também foram pressionados por protestos na China contra a abordagem de tolerância zero do governo à Covid-19. As restrições estão causando impacto na atividade econômica do país. O clima seco na Argentina, entretanto, segue sendo uma preocupação. É importante que a Argentina tenha chuva suficiente nas próximas 2 a 3 semanas para permitir que eles plantem sua 2ª safra de milho. O subsolo foi esgotado, então chuvas serão necessárias para o desenvolvimento da safra. No Brasil, segundo a AgRural, a área estimada para a safra de verão (1ª safra 2022/2023) de milho estava 88% semeada até o dia 24 de novembro no Centro-Sul, ante 82% na semana precedente e 93% um ano atrás.