23/Dez/2022

Os futuros de milho fecharam em leve baixa nesta quinta-feira na Bolsa de Chicago (CBOT). Os negócios foram influenciados em parte pelo avanço do dólar ante as principais moedas e pela queda do petróleo. A alta da moeda norte-americana torna commodities produzidas nos Estados Unidos menos atraentes para compradores estrangeiros, enquanto o recuo do petróleo diminui a competitividade relativa do etanol. Nos EUA, o biocombustível é feito principalmente com milho. Traders também embolsaram lucros após os preços terem subido nas duas sessões anteriores e acumulado ganho de 2,32% no período. O vencimento março/2023 recuou 1,75 cent (0,26%), para US$ 6,60 por bushel.

O mercado também foi pressionado por dados de vendas dos EUA que vieram mais próximos do piso das estimativas de analistas. O Departamento de Agricultura do país (USDA) informou que exportadores venderam 636,8 mil toneladas de milho da safra 2022/23 na semana até 15 de dezembro. Analistas esperavam um volume entre 600 mil e 900 mil toneladas. Preocupações com a demanda por milho norte-americano, diante da concorrência do Brasil, são outro fator que vem pesando sobre os contratos. Números publicados pelo USDA na segunda-feira mostraram que os EUA embarcaram no ano comercial corrente 7,9 milhões de toneladas de milho, volume 30,4% inferior ao registrado em igual período do ciclo 2021/2022.

Fonte: Cogo Inteligência em Agronegócio.