11/Jan/2023

A negociação de milho no spot ocorre em ritmo lento no Brasil. A redução da demanda para exportação deixou o mercado interno em situação mais confortável, podendo manter ou ajustar propostas de acordo com a necessidade. Contudo, os vendedores seguem firmes nas pedidas, ainda atentos às perdas na safra de verão. Em Mato Grosso, na região de Campo Verde, as propostas no disponível vêm de compradores domésticos locais, que oferecem R$ 66,00 por saca de 60 Kg para retirada e pagamento imediatos. Enquanto isso, os vendedores pedem R$ 70,00 por saca de 60 Kg para negociar o volume remanescente da 2ª safra de 2022.

Para a 2ª safra de 2023, os compradores indicam R$ 60,00 por saca de 60 Kg para embarque em julho e pagamento no fim de agosto base Campo Verde. Em dólar, a referência de compra é de US$ 11,00 por saca de 60 Kg para os mesmos prazos. Na comercialização antecipada do cereal, a demanda é principalmente para exportação. Esses valores, contudo, não atraem ofertas na região. A pedida de venda está em R$ 70,00 por saca de 60 Kg. No oeste e norte do Paraná, os compradores do mercado interno indicam R$ 80,00 por saca de 60 Kg para retirada em janeiro e pagamento em meados de fevereiro.

Para exportação, as propostas cederam R$ 3,00 por saca de 60 Kg no Porto de Paranaguá para entrega em janeiro e pagamento em meados de fevereiro, para R$ 88,00 por saca de 60 Kg. Há ainda interesse de compra do mercado interno em Santa Catarina e no Rio Grande do Sul, porém os vendedores aguardam melhores oportunidades enquanto não há clareza sobre os prejuízos à safra de verão. Em Santa Catarina, os compradores indicam R$ 93,50 por saca de 60 Kg para entrega imediata e pagamento no início de fevereiro. No Rio Grande do Sul, a referência de compra é de R$ 95,00 por saca de 60 Kg para os mesmos prazos.

Fonte: Cogo Inteligência em Agronegócio.