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13/Fev/2023

Futuros do milho sobem com o clima na Argentina

Os futuros de milho fecharam em alta na sexta-feira (10/02) na Bolsa de Chicago. O vencimento março do cereal ganhou 9,75 cents (1,45%), e fechou a US$ 6,80 por bushel. A commodity foi influenciada em parte pela perspectiva de clima predominantemente seco na Argentina, que continua agravando o estado das lavouras. As condições quentes e secas não são o que os agricultores argentinos precisam agora e ainda pode haver uma maior perda de rendimento.

A redução na safra do país também é um fator de impulso para o cereal. A Bolsa de Rosário cortou em 7,5 milhões de toneladas sua estimativa, refletindo a forte estiagem que vem castigando as áreas de cultivo do país. A projeção passou de 50 milhões de toneladas para 42,5 milhões de toneladas. O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) reduziu sua previsão de 52 milhões de toneladas para 47 milhões de toneladas.

O fortalecimento do petróleo, que melhora a competitividade relativa do etanol, também pode ter dado suporte às cotações. Nos Estados Unidos, o biocombustível é feito principalmente com milho. Traders ainda continuam atentos à concorrência do grão brasileiro, que pode ter limitado os ganhos. O Brasil, que normalmente exporta bem menos do que os Estados Unidos, vem embarcando grandes volumes e afetando a demanda pelo grão norte-americano. Em 2022/2023, a expectativa é de que o Brasil exporte 50 milhões de toneladas e os Estados Unidos, 48,90 milhões de toneladas.