17/Fev/2023
Os futuros de milho fecharam praticamente estáveis nesta quinta-feira (16/02) na Bolsa de Chicago (CBOT). O vencimento maio/2023 ganhou 1,00 cent (0,15%), para US$ 6,75 por bushel. Os negócios foram influenciados em parte pelas vendas externas dos Estados Unidos na semana até 9 de fevereiro, que superaram 1 milhão de toneladas. Segundo o Departamento de Agricultura do país (USDA), exportadores venderam 1,024 milhão de toneladas de milho da safra 2022/2023 no período.
O resultado representa queda de 12% ante a semana anterior e de 15% em relação à média das quatro semanas anteriores. Para 2023/2024, foram vendidas 100 mil toneladas. As vendas totais, de 1,124 milhão de toneladas, vieram dentro das estimativas de analistas, que iam de 700 mil a 1,35 milhão de toneladas. Atrasos no plantio do milho da 2ª safra no Brasil também deram algum suporte aos preços. Esses fatores foram contrabalançados por chuvas na Argentina e no Rio Grande do Sul, que devem aliviar parcialmente o déficit hídrico nessas regiões.
O enfraquecimento do petróleo, que diminui a competitividade relativa do etanol, também pesou sobre os contratos. Nos EUA, o biocombustível é feito principalmente com milho. O Conselho Internacional de Grãos (IGC) reduziu sua estimativa de produção global de milho em 2022/2023, de 1,161 bilhão para 1,153 bilhão de toneladas. Já os estoques mundiais passaram de 254 milhões para 255 milhões de toneladas.