30/Mar/2023

Segundo o Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (Imea), a semeadura do milho em Mato Grosso está praticamente encerrada. Na sexta-feira (24/03), atingia 99,6% da área projetada. Em 25 de março do ano passado, 99,92% do milho estava semeado. Houve ajuste na estimativa do custo de produção da cultura, que teve alta de 0,17% ante janeiro e fechou fevereiro em R$ 3.363,14 por hectare. Por mais que em fevereiro tenha havido uma retração no custo com defensivos, de 1,58%, o custeio do cereal ficou maior devido ao aumento das despesas com fertilizantes em 0,89%. Os adubos são responsáveis por 49,86% do custeio, contra 21,11% dos defensivos.

No que se refere ao Custo Operacional Efetivo (COE), o aumento foi de 0,39% em fevereiro ante janeiro e ficou estimado em R$ 4.575,99 por hectare. Essa alta está atrelada ao reajuste no custeio, além da valorização de 3,29% e 1,25% nos custos com arrendamento e pós-produção, respectivamente. Para que o produtor consiga cobrir seu COE da safra 2023/2024 é necessário que negocie milho a pelo menos R$ 43,88 por saca de 60 Kg. No período de 20 a 24 de março, a cotação média do contrato corrente do milho, de acordo com a bolsa brasileira (B3), fechou na média de R$ 84,57 por saca de 60 Kg. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.