26/Mai/2023
Os futuros do milho fecharam sem tendência definida nesta quinta-feira (25/05) na Bolsa de Chicago. O vencimento julho subiu pela quarta sessão consecutiva, com ganho de 3,50 cents (0,60%), e fechou a US$ 5,90 por bushel. No período, acumulou valorização de 6,54%. O milho para julho vem sendo impulsionado por um movimento de cobertura de posições vendidas, após ter atingido na semana passada o menor nível desde novembro do ano passado. Os demais contratos recuaram.
Os vencimentos referentes à safra nova foram pressionados pelo avanço do dólar ante o Real e pela queda expressiva do petróleo. A alta da moeda norte-americana tende a estimular as vendas externas brasileiras, enquanto o enfraquecimento do petróleo diminui a competitividade relativa do etanol. Nos Estados Unidos, o biocombustível é feito principalmente com milho. Traders também se mostraram cautelosos em meio ao impasse sobre o teto da dívida dos Estados Unidos.
O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) informou que cancelamentos superaram em 75,2 mil toneladas as vendas de milho da safra 2022/2023 na semana encerrada em 18 de maio. Para 2023/2024, foram vendidas 52,1 mil toneladas. Considerando as duas safras, cancelamentos superaram as vendas em 23,1 mil toneladas. Segundo a Bolsa de Cereais de Buenos Aires, produtores argentinos colheram 26,6% da área apta de milho até a última semana, avanço de 1,7% ante a semana anterior. A produtividade média nacional está em 4.600 quilos por hectare, e a estimativa de produção foi mantida em 36 milhões de toneladas.