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06/Nov/2023

Estimativa da 2ª safra de milho de 2024 no Brasil

Em sua primeira estimativa para a 2ª safra de milho de 2024 no Brasil, a StoneX projetou uma colheita de 98,96 milhões de toneladas, volume 8,7% menor que o da safra anterior, de 108,397 milhões de toneladas. Parte do recuo pode ser explicado pela expectativa de redução na área plantada, para 17,7 milhões de hectares, de 17,95 milhões de hectares em 2022/2023. Ao longo dos últimos meses, observou-se uma expressiva desvalorização dos preços do cereal, o que afetou a margem dos produtores e deve impactar negativamente a semeadura. á preocupações com a janela de plantio no próximo ano. Além da redução da área, o rendimento deve contribuir para uma produção inferior.

O rendimento médio deve ser de 5,58 toneladas por hectare, que está em linha com a tendência dos últimos anos, mas abaixo da produtividade observada em 2022/2023 (6,04 toneladas por hectare), quando o clima foi favorável durante todo o desenvolvimento das lavouras. A estimativa para a produção da safra de verão (1ª safra 2023/2024) do cereal foi reduzida para 26,8 milhões de toneladas, 2,5% abaixo do número apresentado em outubro (27,469 milhões de toneladas). A menor oferta da safra de verão (1ª safra 2023/2024) derivou de uma contração na área plantada, que passou de 3,91 milhões de hectares para 3,76 milhões de hectares devido a expectativas menos favoráveis para Estados das Regiões Norte e Nordeste.

A perspectiva de migração do milho para outras culturas na região, em especial a soja, ganhou força nas últimas semanas e motivou mais uma contração da área plantada com o cereal. Considerando os números das 1ª e 2ª safras 2023/2024 e repetindo a 3ª safra 2022/2023, a produção brasileira ficaria em 127,97 milhões de toneladas, 8,1% abaixo do registrado na temporada anterior. Mesmo assim, o número seria o segundo maior da série histórica. Haverá volumes robustos em 2023/2024 do lado da demanda. O consumo doméstico deverá ser de 84 milhões de toneladas, enquanto as exportações serão de 46 milhões de toneladas, com os estoques finais ficando em 14,44 milhões de toneladas. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.