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07/Nov/2023

Mercosul: estimativa da safra de milho 2023/2024

De acordo com a consultoria Céleres, os riscos e as incertezas sobre a 2ª safra de milho de 2024 em decorrência do atraso do plantio da soja no Brasil devem levar o País a ter uma oferta 1,6 milhão de toneladas menor em 2023/2024 em relação ao ciclo anterior. Assim, a colheita deve render 137,5 milhões de toneladas. Em 2022/2023, a produção foi de 139 milhões de toneladas. O Mercosul deve ter uma participação de 16% em 2023/2024 na oferta mundial, sendo Brasil e Argentina responsáveis por cerca de 95% da produção.

O Mercosul deve ter uma oferta de 218,4 milhões de toneladas no ciclo, 13% a mais do que os 193,3 milhões de toneladas ofertados em 2022/2023. O possível encurtamento da janela de plantio da 2ª safra de 2024 no Brasil, aliado ao cenário climático desafiador no Cerrado brasileiro trazido pelo El Niño deve adicionar volatilidade e certo prêmio de risco às cotações do cereal no decorrer de 2024. A baixa rentabilidade da cultura e o atraso no planejamento e na compra de insumos para próximo ano levam a questionamentos sobre a área plantada e o pacote tecnológico em 2024.

Somado ao aumento de oferta e estoques nos Estados Unidos em 2024, o cenário de maior oferta na América do Sul pode ser um fator de pressão para a formação de preços globais do cereal. Os desafios de produção e o apetite do mercado consumidor interno e externo apontam para um balanço de oferta e demanda menos folgado e cenário de preços firmes, em Real, para o milho em 2024. A Argentina deve ter uma oferta adicional de 21 milhões de toneladas na produção, em decorrência da recuperação de produtividade sob El Niño, o que deve aumentar a oferta do país e a participação dos vizinhos na trading global do cereal. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.