22/Nov/2023
Os futuros de milho fecharam em alta nesta terça-feira (21/11) na Bolsa de Chicago, com o clima desfavorável no Brasil. Há atraso na safra de verão (1ª safra 2023/2024) devido ao excesso de chuvas na Região Sul do País, que deve continuar nos próximos dias. Além disso, o atraso no plantio da soja pode reduzir a área destinada à 2ª safra de milho de 2024. O vencimento março do cereal ganhou 1,50 cents (0,31%), e fechou a US$ 4,89 por bushel. O banco alemão Commerzbank afirmou que os preços da soja e do milho devem continuar sustentados no curto prazo pelas condições de calor extremo e seca em regiões produtoras brasileiras. O plantio de soja está sendo atrasado devido às condições climáticas. Se a colheita também for atrasada, como resultado, isso pode prejudicar o plantio de milho, que normalmente ocorre após a safra de soja em janeiro/fevereiro.
O plantio de milho safra de verão (1ª safra 2023/2024) alcançava 49% da área estimada para o Brasil até o dia 19 de novembro, segundo a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), 13,6% atrás do reportado no período equivalente da temporada anterior (62,6%). Os trabalhos avançaram 3,2% ante a última semana (45,8%). A AgRural informou que a semeadura da safra de verão de milho (1ª safra 2023/2024) estava concluída em 80% da área estimada para o Centro-Sul do Brasil até o dia 16 de novembro, em comparação com 76% uma semana antes e 82% no mesmo período do ano passado. Os preços subiram no pregão apesar das previsões de melhora climática no Brasil e na Argentina nas próximas duas semanas, com mais chuvas e temperaturas mais baixas. Além disso, a maioria dos analistas nesses países não reduziu suas perspectivas de produção. Os ganhos foram limitados pela valorização expressiva do dólar ante o Real, o que tende a estimular as exportações dos produtores brasileiros e aumentar a oferta global.