29/Nov/2023
Segundo a MB Associados, o plantio da 2ª safra de milho de 2024 deverá ficar fora do calendário ideal no Brasil. A perda da janela ideal de plantio do cereal, em virtude do anterior atraso no plantio da soja, associado à diminuição das exportações pelo Arco Norte provocada pela seca na região, deve diminuir a safra brasileira em 15 milhões de toneladas, elevando os preços médios em cerca de R$ 6,00 por saca de 60 Kg. Já se observa replantio de soja em áreas que seriam mais vocacionadas para uma 2ª safra de milho, de baixo risco.
Além disso, há operações 30% abaixo da capacidade normal nos rios da Região Norte, o que significa represamento de milho em um momento importante de sinalizar para avanço na área da 2ª safra de 2024. Tudo isso leva a crer em uma tecnologia um pouco mais baixa. A tendência já era de diminuição da área plantada na 2ª safra de milho de 2024. Com os problemas atuais, a safra é estimada em 90 milhões de toneladas, das quais 40 milhões destinadas à exportação.
Não haverá descontos tão grandes como neste ano, mas o Brasil terá condições de atender o mercado interno e a exportação. Em relação ao fornecimento global, não haverá muitas mudanças, pois, a Argentina deve voltar para o mercado com cerca de 20 milhões de toneladas a mais do cereal, praticamente o que o Brasil perderia. Mas, o clima e o atraso no plantio podem configurar um risco maior, determinando um contexto pior que o descrito atualmente. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.