10/Jan/2024
Os futuros de milho fecharam em alta nesta terça-feira (09/01) na Bolsa de Chicago, influenciados pelo desempenho do trigo. Os dois grãos tendem a se mover na mesma direção porque um é substituto direto do outro em ração animal. O avanço do petróleo, que melhora a competitividade relativa do etanol, também deu suporte às cotações. Nos Estados Unidos, o biocombustível é feito principalmente com milho. O vencimento março do grão subiu 4,25 cents (0,93%), e fechou a US$ 4,59 por bushel.
Preocupações com a 2ª safra de milho de 2024 do Brasil, por causa dos atrasos da soja, foram outro fator altista para os preços. Quanto ao milho safra de verão (1ª safra 2023/2024), o plantio alcançava 84,3% da área estimada para o País até o dia 7 de janeiro, atraso de 5,8% ante o período correspondente da temporada anterior. Os trabalhos avançaram 3,9% ante a última semana.
A colheita da safra de verão (1ª safra 2023/2024) alcançou 4,2% da área plantada no País até o dia 7 de janeiro, avanço de 3,2% entre as temporadas e de 3,3% em uma semana. A fraca demanda externa pelo grão dos Estados Unidos, as condições favoráveis na Argentina e a concorrência do Brasil no mercado de exportação limitaram a alta das cotações. De acordo com a estimativa mais recente da Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (Anec), o Brasil deverá embarcar 3,7 milhões de toneladas de milho em janeiro.