24/Jan/2024

Os futuros de milho fecharam em leve alta nesta terça-feira (23/01) na Bolsa de Chicago. O mercado foi influenciado em parte por preocupações em relação à safra brasileira. De acordo com a AgResource, há temores de que as fortes chuvas na Região Centro-Oeste do Brasil afetem a qualidade do milho que está sendo colhido e o plantio da 2ª safra de 2024. O recuo do dólar ante o Real, que tende a desestimular as vendas externas brasileiras, também deu suporte aos preços.

O vencimento março do cereal ganhou 0,75 cent (0,17%), e fechou a US$ 4,46 por bushel. A alta foi limitada pela oferta volumosa dos Estados Unidos, combinada com a fraca demanda pelo grão norte-americano. O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) informou que 713.290 toneladas de milho foram inspecionadas para embarque em portos do país na semana até 18 de janeiro, queda de 24,6% ante a semana anterior.

A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) informou que a colheita da safra de verão (1ª safra 2023/2024) de milho no Brasil alcançou no dia 20 de janeiro 8,6% da área plantada, avanço de 1,8% na semana e de 3,2% entre as temporadas. Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná e São Paulo começaram a retirada do cereal do campo, com 29%, 9% e 5% da área colhida, respectivamente. O plantio da 2ª safra de 2024 alcançou 5% da área prevista, avanço de 4,1% ante igual período da temporada anterior. Mato Grosso (8,9%), Paraná (4%) e Goiás (2%) iniciaram o plantio das lavouras de inverno do cereal.