30/Jan/2024
Os futuros de milho fecharam em baixa nesta segunda-feira (29/01) na Bolsa de Chicago. Fundos de investimento continuam aumentando suas apostas na queda dos preços, diante da ampla oferta dos Estados Unidos e da fraca demanda pelo grão norte-americano. Fundos continuam vendendo e isso não deve mudar até que se tenha uma demanda mais forte por milho dos Estados Unidos ou algum problema com a safra da América do Sul.
Levantamento da Comissão de Negociação de Futuros de Commodities (CFTC) mostrou, no dia 26 de janeiro, que fundos mantinham uma posição líquida vendida em milho de 275.467 lotes em 23 de janeiro. O vencimento março do grão recuou 6,00 cents (1,34%), e fechou a US$ 4,40 por bushel. O avanço do dólar ante o Real e a queda do petróleo também pesaram sobre as cotações. A alta da moeda norte-americana tende a estimular as vendas externas do Brasil, enquanto o recuo do petróleo diminui a competitividade relativa do etanol. Nos Estados Unidos, o biocombustível é feito principalmente com milho.
A boa perspectiva para a safra de milho da Argentina, apesar do tempo quente e seco dos últimos dias, foi outro fator baixista para os preços. Quanto ao Brasil, a AgRural informou que a colheita de milho safra de verão (1ª safra 2023/2024) atingiu, até o dia 25 de janeiro, 12% da área cultivada no Centro-Sul, ante 8% na semana anterior e em igual período do ano passado. O plantio da 2ª safra de 2024 alcançou, na mesma data, 11% da área estimada para o Centro-Sul, contra 5% na semana anterior e no período equivalente de 2023.