31/Jan/2024

Na atual safra 2023/2024, a questão climática emerge como o principal obstáculo para os produtores. As condições ambientais adversas vêm impactando as plantações em todo o País. Ressalta-se a importância de práticas adequadas de manejo do solo para mitigar danos. As atuais flutuações e instabilidades climáticas são um lembrete constante de que a agricultura é uma atividade vulnerável às condições meteorológicas, dependendo crucialmente de fatores como água, luz e temperatura.

Os produtores têm enfrentado dificuldades, especialmente em regiões onde a precipitação pluviométrica não atingiu os níveis mínimos necessários. Um exemplo citado é Mato Grosso, que, apesar de registrar recordes de produção nos últimos cinco anos, enfrenta desafios significativos devido ao clima atual. Apesar dos desafios, medidas específicas podem ser adotadas para melhorar os resultados. É importante corrigir quimicamente o solo do Cerrado, construindo uma base sólida e profunda.

Destaque para a otimização da dinâmica da água, indo além da subsolagem tradicional em certas situações. A proposta é introduzir outras culturas, especialmente gramíneas, após a subsolagem, garantindo ao longo do tempo a qualidade física, química e biológica do solo. A implementação precoce dessas práticas é fundamental para obter resultados mais favoráveis em períodos desafiadores. Aqueles produtores que realizaram a subsolagem no passado, há cinco ou dez anos, obtiveram uma cobertura de solo de qualidade e resistiram melhor às adversidades climáticas em 2023 e 2024.

As boas práticas agrícolas, especialmente no cultivo do milho, são muito importantes. O cuidado com a cobertura do solo e a rotação de culturas desempenham um papel crucial, influenciando diretamente o sucesso da produção. Frequentemente, a diferença entre colher 200 sacas de 60 Kg de milho e colher 100 sacas de 60 Kg está relacionada ao manejo adequado desses aspectos. Fonte: Abramilho. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.