09/Feb/2024
Os futuros de milho fecharam em leve baixa nesta quinta-feira (08/02) na Bolsa de Chicago. O mercado foi pressionado por dados de estoque nos Estados Unidos que vieram acima do esperado e pelo recuo do trigo. Os dois grãos tendem a se mover na mesma direção porque um é substituto direto do outro em ração animal. O vencimento março do milho perdeu 1,00 cent (0,23%), e fechou a US$ 4,33 por bushel. Em seu relatório mensal de oferta e demanda, o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) estimou as reservas domésticas de milho ao fim de 2023/2024 em 55,17 milhões de toneladas, em comparação a 54,91 milhões de toneladas projetadas em janeiro. As perdas foram limitadas por cortes em estimativas para a safra do Brasil.
O USDA reduziu sua projeção de 127 milhões de toneladas para 124 milhões de toneladas, enquanto os analistas esperavam 124,3 milhões de toneladas. A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) cortou sua projeção de 117,60 milhões de toneladas para 113,7 milhões de toneladas. Para a Argentina, o USDA manteve sua estimativa em 55 milhões de toneladas. Dados de vendas externas dos Estados Unidos também impediram uma queda mais acentuada dos preços. Segundo o USDA, exportadores venderam 1,219 milhão de toneladas de milho da safra 2023/2024, já descontados os cancelamentos, na semana encerrada em 1º de fevereiro. O volume representa alta de 1% ante a semana anterior e de 25% em relação à média das quatro semanas anteriores. Além disso, o USDA informou que exportadores relataram venda de 200 mil toneladas de milho do ano comercial 2023/2024 para a Colômbia.