15/Feb/2024

Os futuros de milho fecharam em baixa nesta quarta-feira (14/02) na Bolsa de Chicago, pressionados pela oferta recorde dos Estados Unidos e pela ausência de novidades do lado da demanda. As melhores condições climáticas na Argentina e o avanço da safra no Brasil contribuíram para o tom negativo. De acordo com a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), o plantio da 2ª safra de 2024 de milho no Brasil atingia 31,5% da área prevista até o dia 10 de fevereiro, avanço de 11,7% na semana. Na comparação com igual período da temporada anterior, os trabalhos estão 11,1%. Quanto ao milho safra de verão (1ª safra 2023/2024), a colheita estava em 18,6% da área plantada no País, avanço de 4,8% na semana e de 7,6% entre as temporadas.

O vencimento março do grão perdeu 6,50 cents (1,51%), e fechou a US$ 4,24 por bushel. Em relação ao Fórum de Perspectivas Agrícolas do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), que começa nesta quinta-feira (15/02), analistas esperam uma menor produção de milho em 2024/2025, mas ainda acima de 381 milhões de toneladas. Dados de produção e estoque de etanol nos Estados Unidos vieram acima das expectativas do mercado. No país, o biocombustível é feito principalmente com milho. Segundo a Administração de Informação de Energia (EIA), a produção média de etanol foi de 1,083 milhão de barris por dia na semana encerrada em 9 de fevereiro, aumento de 4,84% ante a semana anterior. Os estoques do biocombustível aumentaram 4%, para 25,8 milhões de barris.