23/Feb/2024
Os futuros de milho fecharam em baixa nesta quinta-feira (22/02) na Bolsa de Chicago, com a oferta recorde dos Estados Unidos e a perspectiva de mais um ano de produção volumosa no país em 2024/2025. Na semana passada, durante o Fórum de Perspectivas Agrícolas, o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) estimou que o país deverá produzir 382,03 milhões de toneladas de milho na próxima temporada. O vencimento maio do grão caiu 5,75 cents (1,36%), e fechou a US$ 4,18 por bushel. Na Argentina, a Bolsa de Comércio de Rosário reduziu em 2 milhões de toneladas sua estimativa para a safra do país em 2023/2024, para 57 milhões de toneladas.
O corte foi menor do que o previsto por analistas. No começo deste mês, o USDA projetou a safra da Argentina em 55 milhões de toneladas. A StoneX, observou que as cotações do milho se aproximam dos US$ 4,00 por bushel pela primeira vez desde novembro de 2020, à medida que fundos de investimento elevam sua posição líquida vendida para níveis recordes. Embora isso torne o mercado mais suscetível a um movimento de cobertura de posições, um rali provavelmente não se sustentaria por muito tempo, tendo em vista a ausência de fundamentos altistas.
Dados de produção e estoque de etanol nos Estados Unidos vieram dentro do esperado e não mexeram com os preços. No país, o biocombustível é feito principalmente com milho. Segundo a Administração de Informação de Energia, a produção média de etanol foi de 1,084 milhão de barris por dia na semana encerrada em 16 de fevereiro. O volume ficou praticamente estável ante o registrado na semana anterior, de 1,083 milhão de barris por dia. Os estoques diminuíram 1,16%, para 25,5 milhões de barris.