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05/Mar/2024

México afirma que milho dos EUA é ameaça à saúde

O governo do México, para proteger a saúde dos cidadãos e as variedades de milho nativas do país, decidiu proibir a importação do grão geneticamente modificado dos Estados Unidos definitivamente a partir de 2024. A decisão faz parte de um decreto assinado pelo presidente López Obrador em 2020. A alegação do país, que iniciou o cultivo há quase 10 mil anos, é que as sementes ameaçam as tradições agrícolas e a identidade cultural mexicana, informa a publicação da National Geographic desta semana. Outro motivo da preocupação é o glifosato, defensivo usado nas plantações norte-americanas que, de acordo com cientistas, pode causar câncer. A substância é encontrada no Roundup, da Bayer. Do outro lado, os Estados Unidos contestam a decisão.

Além da defesa sobre o produto, alegam que a proibição dos Organismos Geneticamente Modificados (OGM) viola o acordo comercial dos países, e que o México não forneceu provas científicas sobre a qualidade do produto. Em 2022, o vice-ministro da Agricultura do México afirmou que a redução do milho importado seria compensada com o aumento da produção doméstica e a procura de acordos com novos produtores norte-americanos, além de argentinos e brasileiros. A Food and Drug Administration, agência federal do Departamento de Saúde e Serviços Humanos dos Estados Unidos, afirma que os alimentos OGM são cuidadosamente estudados antes de serem vendidos ao público e que pesquisas demonstram que são tão seguros como os alimentos sem modificação genética. Ainda conforme a National Geographic, a maior parte do milho importado dos Estados Unidos tem a alimentação animal e a indústria como destino e não o uso em dietas. Fonte: Globo Rural. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.