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25/Mar/2024

Futuros do milho recuam com dólar forte ante Real

Os futuros de milho fecharam em leve baixa na sexta-feira (22/03) na Bolsa de Chicago, refletindo o avanço do dólar ante o Real e a queda do petróleo. A alta da moeda norte-americana tende a estimular as vendas externas do Brasil, enquanto o recuo do petróleo diminui a competitividade relativa do etanol. Nos Estados Unidos, o biocombustível é feito principalmente com milho. O vencimento maio do grão perdeu 1,50 cent (0,34%), e fechou a US$ 4,39 por bushel. Na semana passada, acumulou ganho de 0,57%.

O mercado também foi pressionado pela ampla oferta norte-americana e pelas chuvas no Meio Oeste dos Estados Unidos. Essas precipitações são particularmente favoráveis para Iowa, o principal produtor de milho do país e o estado que mais necessita de umidade para o início do plantio da safra 2024/2025. Uma menor estimativa para a safra da Argentina limitou as perdas. A Bolsa de Cereais de Buenos Aires reduziu sua projeção, de 56,5 milhões de toneladas para 54 milhões de toneladas.

O ajuste foi motivado pela onda de calor em fevereiro no centro da área agrícola e pelo aumento da incidência da cigarrinha-do-milho em lavouras semeadas mais tarde no centro e no norte do país. A parcela da safra de milho em condição entre normal e excelente caiu para 79%, de 83% na semana anterior. A parcela em condição regular ou ruim aumentou de 17% para 21%. Além disso, o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) informou que exportadores do país relataram venda de 263 mil toneladas de milho para o México, sendo 173 mil toneladas para 2023/2024 e 90 mil toneladas para 2024/2025.