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26/Mar/2024

Futuros do milho em baixa com ajuste de posições

Os futuros de milho fecharam em leve baixa nesta segunda-feira (25/030 na Bolsa de Chicago. Traders ajustaram posições antes do relatório de intenção de plantio que o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) publica nesta quinta-feira (28/03). Em fevereiro, a agência projetou a área de milho no país em 36,83 milhões de hectares, ante 38,28 milhões de hectares em 2023. Produtores consultados pela Farm Futures, no entanto, estimam a área em 37,39 milhões de hectares. O vencimento maio do grão recuou 1,50 cent (0,34%), e fechou a US$ 4,37 por bushel.

A conclusão do plantio da 2ª safra de milho de 2024 no Brasil também pesou sobre as cotações. Segundo a AgRural, a semeadura alcançou, até o dia 21 de março, 100% da área estimada para o Centro-Sul do País, em comparação com 97% na semana anterior e 96% em igual período do ano passado. Com a semeadura encerrada, agora o foco se desloca definitivamente para o clima e seu impacto sobre o desenvolvimento das lavouras. A John Stewart and Associates afirmou que as chuvas dos últimos dias devem favorecer as plantações.

O USDA informou que 1,23 milhão de toneladas de milho foram inspecionadas para embarque em portos dos Estados Unidos na semana até 21 de março, queda de 7,41% ante a semana anterior. No acumulado do ano comercial 2023/2024, porém, o volume é 33,6% maior na comparação anual, para 24,4 milhões de toneladas. As perdas foram limitadas pelo recuo do dólar ante as principais moedas e pelo fortalecimento do petróleo. A queda da moeda norte-americana tende a desestimular as vendas externas brasileiras, enquanto a alta do petróleo melhora a competitividade relativa do etanol. Nos Estados Unidos, o biocombustível é feito principalmente com milho.