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02/Apr/2024

Futuros do milho recuam com realização de lucros

Os futuros de milho fecharam em queda nesta segunda-feira (1º/04) na Bolsa de Chicago. Traders embolsaram lucros após a alta de 3,57% registrada na sessão anterior. O avanço do dólar ante o Real, que tende a estimular as vendas externas do Brasil, também pressionou as cotações. O vencimento maio do grão caiu 6,50 cents (1,47%), e fechou a US$ 4,35 por bushel. Na quinta-feira (28/03), os ganhos foram sustentados por estimativas de área e estoques nos Estados Unidos que vieram abaixo do esperado.

O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) afirmou que produtores deverão semear 36,42 milhões de hectares com milho este ano. Na temporada 2023/2024, foram semeados 38,3 milhões de hectares. Traders estão um pouco céticos quanto à estimativa de área, já que a redução em relação ao ano passado foi muito grande e o número de produtores que respondeu à pesquisa do USDA foi limitado. A agência informou também que os estoques de milho nos Estados Unidos somavam 212,03 milhões de toneladas em 1º de março, aumento de 12,86% ante igual data do ano passado. No Brasil, com a semeadura da 2ª safra de milho 2024 já finalizada no Centro-Sul, o foco dos produtores agora está no efeito do clima sobre o desenvolvimento e o potencial produtivo das lavouras, segundo a AgRural.

No momento, existe uma clara separação entre as áreas que contam com boas condições climáticas (Mato Grosso, Goiás, Minas Gerais, norte de Mato Grosso do Sul e norte de São Paulo) e as que vêm sofrendo com o calor e a irregularidade das chuvas (Paraná, sul de Mato Grosso do Sul e sul de São Paulo). Nessas últimas áreas, perdas de produtividade já são dadas como certas pelos produtores. O USDA informou que 1,43 milhão de toneladas de milho foram inspecionadas para embarque em portos dos Estados Unidos na semana até 28 de março, alta de 14% ante a semana anterior.