19/Apr/2024
Os futuros de milho fecharam em baixa nesta quinta-feira (18/04) a Bolsa de Chicago, com chuvas no Meio Oeste dos Estados Unidos. O clima mais úmido favorece particularmente Iowa, o principal produtor de milho dos Estados Unidos e o estado que registra o maior déficit hídrico na região. O avanço do dólar ante o Real, que tende a estimular as vendas externas do Brasil, também pressionou as cotações. O vencimento julho do grão recuou 4,75 cents (1,08%), e fechou a US$ 4,36 por bushel.
A perspectiva de novos cortes na safra da Argentina, por causa do aumento da incidência da cigarrinha-do-milho, impediu uma queda mais acentuada dos preços. De acordo com a Bolsa de Comércio de Rosário, a estimativa de produção será reduzida ainda mais. Na semana passada, a projeção de safra foi cortada em 6,5 milhões de toneladas, para 50,5 milhões. Dados semanais de vendas externas dos Estados Unidos vieram dentro da expectativa do mercado. O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) informou que exportadores do país venderam 501,2 mil toneladas de milho da safra 2023/2024, já descontados os cancelamentos, na semana encerrada em 11 de abril.
O volume representa alta de 54% ante a semana anterior, mas queda 45% em relação à média das quatro semanas anteriores. Para a safra 2024/2025, foram vendidas 65 mil toneladas. A Administração Geral de Alfândegas da China (GACC) informou nesta quinta-feira (18/04) que o país importou 1,71 milhão de toneladas de milho em março, queda de 22% ante igual mês do ano passado. Nos três primeiros meses do ano, a China importou 7,9 milhões de toneladas do cereal, aumento de 5,1% na comparação anual.