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09/May/2024

Brasil quer abrir mercado da China para DDG e sorgo

O governo brasileiro está otimista com a possibilidade de abertura do mercado chinês para sorgo e DDG (grão seco de destilaria, subproduto do etanol de milho) brasileiros ainda este ano. Os protocolos poderão ser assinados a partir da metade do ano, talvez após a reunião da Comissão Sino-Brasileira de Alto Nível de Concertação e Cooperação (Cosban). A decisão final de celebração da assinatura do protocolo cabe à China, afirmou o adido agrícola do Ministério da Agricultura na China, Leandro Feijó. Existe a questão técnica, mas também uma avaliação geopolítica pela China.

O governo brasileiro levou à China o pedido de exportação de DDG no ano passado. Agora, a China retornou com questionamentos sobre o processo. Um questionário técnico será apresentado ao setor produtivo para posterior elaboração do protocolo fitossanitário de exportação. De maneira inédita, de forma célere, o Brasil já está na fase de preenchimento do questionário. Será apresentado ao agro brasileiro para chegar em termo quanto às regras do protocolo sanitário para depois firmar o protocolo e iniciar efetivamente as exportações. Há "boa vontade" da China no processo.

Quanto ao sorgo, o adido esclareceu que os países estão na fase de elaboração do protocolo com requisitos fitossanitários. Está em discussão com a Administração Geral de Alfândegas da China (GACC), autoridade sanitária chinesa. Outra demanda do setor em relação à China é maior celeridade na aprovação de transgênicos usados no Brasil para uso no país asiático. A indústria de biotecnologia pede que o processo dure no máximo dois anos e sem a exigência de testes extras para os produtos aprovados no Brasil. O cenário é positivo nesse assunto. Não somente no pedido de aprovação para uso, mas também na cooperação. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.