16/May/2024

A Moody's espera um impacto menor para o milho do que para soja com as enchentes que assolam o Rio Grande do Sul, pois a colheita está mais avançada e o Estado representa um percentual menor da produção total brasileira de milho do que para soja. Segundo a Emater-RS, os produtores já colheram cerca de 86% da área plantada, o que deixa cerca de 114 mil hectares em risco, o equivalente a 1 milhão de toneladas, ou menos de 1% da colheita do Brasil estimada para 2023/2024. Potenciais distúrbios ou redução dos volumes das colheitas de milho ou soja afetariam os preços dos cereais e aumentariam os custos para os produtores de proteínas.

Segundo o Itaú BBA, a colheita da safra de milho de verão (1ª safra 2023/2024) já colheita estava finalizada em 86% das áreas do Rio Grande do Sul até o fim da semana passada. Considerando a produção estimada para o Rio Grande do Sul em 5,1 milhões de toneladas, cerca de 870 mil toneladas estariam no campo e sob algum risco diante das enchentes. Entretanto, em função da boa perspectiva de produção do milho 2ª safra de 2024 em outras regiões do País, haverá baixo o impacto em nível nacional das perdas do milho safra de verão (1ª safra 2023/2024) que faltava para ser colhido no Rio Grande do Sul. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.